Como aqui escrevi anteriormente, são os casos… digamos… pouco agradáveis, que vão acontecendo ao longo da vida, que mais tarde nos trazem momentos de salutar riso e são convívio. Salvo sejam, evidentemente, as doenças e outros do género. Tal como o piripiri, que torna a carne mais apetitosa, não cabe no caldo verde.
Retiro do rol a doenças mas não alguns acidentes, pois as cabeças partidas estão no topo das situações caricatas ou estúpidas.
Voltando a referir-me aos que não cumpriram o serviço militar, mas agora apenas àqueles cuja razão foi unicamente por já ter deixado de ser obrigatório, acresce-lhes ainda outro pormenor. São novos e viveram já na fase em os pais compravam a generalidade daquilo que queriam.
Ora, o que é que isto tem a ver com o caso? Tudo. Anteriormente, as crianças construíam os seus brinquedos. Faziam os seus carrinhos de rolamentos. Quando passavam à fase da bicicleta, normalmente utilizavam uma velha, existente lá por casa ou construída com peças de várias, à qual efectuavam umas alterações para a tornar mais desportiva. Essencialmente, tornar desportiva era equivalente a retirar os guarda-lamas e virar o guiador para baixo.
Então, no meio deste afazeres, vê-se logo que tem de haver contratempos. Entrar pelos silvados existentes na berma da estrada era comum. Cabeças partidas idem. Destruir uma ou outra ferramenta aos pais também.
Claro que é melhor não acontecerem situações destas actualmente, queremos a segurança acima de tudo. Mas o que está feito, feito está. E haverá coisa que provoque mais o riso do que uma boa relembrada destas “desgraças”, umas dezenas de anos depois, durante um jantar de família? Duvido.