quarta-feira, 11 de maio de 2022

Evolução

Há quem ache que o processo evolutivo é sempre benéfico e também há quem defenda o conservadorismo com unhas e dentes. Enfim! Eu revejo-me em ambas as opiniões.

Mas, gosto de uma boa troca de ideias e as que eu considero mais estimulantes são aquelas em que se defendem os extremos.

Há pouco tempo, estava numa tagarelice daquelas sem assunto definido e na qual um dos intervenientes defendia o regresso ao passado. Tudo era melhor. As pessoas eram mais simples, honestas e prestáveis, e tinham menos preocupações.

Eu diria que sim, mas menos preocupações não quererá necessariamente dizer menores. Por exemplo, os meus avós nunca se preocuparam com avarias nos automóveis ou nos electrodomésticos (ou até com o pagamento do IRS), simplesmente porque não os possuíam ou nem sequer tinham sido inventados. Contudo, não podemos com isto afirmar que não tinham outros problemas igualmente ou até mais gravosos.

No outro extremo, mais e melhor são as palavras de ordem. Neste seguimento, um outro interlocutor do grupo referia que o bom seria a existência de um automóvel que nos levasse aos destinos sem que necessitássemos de conduzir.

Bem, com mais umas patacoadas, a conversa ficou por ali.

Mas claro, eu interessado que sou por estes assuntos fui pesquisar acerca do desenvolvimento automóvel. Sei que, em determinadas situações muito controladas, isso já foi testado e é possível.

De qualquer modo, não foi necessário um grande investimento na leitura de revistas técnicas ou na navegação pela Net.

Afinal aquele conceito já está disponível há bastante tempo, com os comandos a serem dados por voz e aplicável à generalidade das marcas automóveis.
Aliás é até muito comum. Chama-se táxi.