quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Ballet e o Sapateado

Há algum tempo que não tenho tempo. Este trocadilho reflete a minha falta neste local desde… o ano transacto. Enfim, passaram os festejos de passagem de ano, com mais alimento e bebida do que o organismo necessita, festarolas, fogo-de-artifício e dança.
Eu, que nunca soube dançar condignamente, quase que idolatro quem o faz bem. Só não chego a tal ponto porque sou anti-ídolos.
Não há dúvida que há harmonia numa dança bem executada e, além de tudo, parece-me que as pessoas se divertem.
Claro, o Tango é uma excepção. Creio que há casos de violência doméstica com acções menos duras do que as da coreografia necessária para uma boa dança daquele género sul-americano.
Feita esta introdução e explanação, passo, porque hoje me apetece, a ordenar as formas de dança pela sua potencialidade de se fazerem notar. Desta feita, coloco o Ballet no início da escala e o Sapateado no final.
No Ballet, os executantes dançam como se não quisessem acordar quem os está a ver. Andam em pontas dos pés e deslocam-se como se fossem uma brisa. Do outro lado, estão os praticantes que usam reforços metálicos nas solas dos sapatos. (Sabiam que antigamente eram usadas moedas presas às solas dos sapatos para provocar o som metálico?)
Bem continuando. Se me perguntarem de qual gosto mais, eu não tenho dúvidas em responder que é do último estilo. Para mim, o Ballet, tal como a ópera, representa a tristeza, e o Sapateado representa a alegria. Por outro lado, o Ballet é demasiado técnico e desprovido da capacidade para ser usado fora dos salões.
Como eu gosto de alarido, festa que é festa faz-se com bombos. E a dança, igualmente.