Há quem ache que o processo evolutivo é benéfico e também há quem defenda o conservadorismo com unhas e dentes. Enfim! Eu revejo-me em ambas as opiniões.
Mas, gosto de uma boa troca de ideias e as que eu considero mais engraçadas são aquelas em que se defendem os extremos.
Há pouco tempo, estava numa tagarelice daquelas sem assunto definido e na qual um dos intervenientes defende o regresso ao passado. Tudo era melhor. As pessoas eram mais simples, honestas e prestáveis, e tinham menos preocupações.
Eu diria que sim, mas menos preocupações não quer necessariamente dizer menores. Por exemplo, os meus avós nunca se preocuparam com avarias nos automóveis e nos electrodomésticos (ou até com o pagamento do IRS), simplesmente porque não os possuíam ou nem sequer tinham sido inventados. Não podemos com isto afirmar que não tinham problemas igualmente gravosos.
No outro extremo, mais e melhor são as palavras de ordem. Neste seguimento, um outro interlocutor do grupo refere que o bom era existir um automóvel que nos levasse aos destinos sem que necessitássemos de conduzir. Bem, com mais umas patacoadas, a conversa ficou por ali.
Mas claro, eu interessado que sou por estes assuntos fui pesquisar acerca do desenvolvimento automóvel. E não foi preciso um grande investimento na leitura de revistas técnicas e na navegação pela Net.
Afinal aquele conceito já está disponível, há bastante tempo, com os comandos a serem dados por voz e aplicável à generalidade das marcas automóveis.
Aliás é até muito comum. Chama-se táxi.
Aliás é até muito comum. Chama-se táxi.